E o entrega funcionou!

Quem não se lembra da campanha ''entrega São Paulo'', que foi ganhando força ao longo da semana? Pois bem. A campanha surgiu após o Corinthians assumir a liderança na rodada anterior, após o roubo descarado de Sandro Meira Ricci no Pacaembu, na partida diante do Cruzeiro (naquela ocasião, o árbitro deixou de marcar dois penaltis a favor do Cruzeiro, os auxiliares deram impedimentos equivocados do time mineiro e ainda foi assinalado um penalti inexistente para o Corinthians).
A campanha ganhou força também porque, se o Corinthians empatasse ou perdesse para o Vitória na Bahia e o Fluminense vencesse o tricolor na Arena Barueri, o time carioca assumiria novamente a ponta e dependeria apenas de si próprio para levantar o caneco.
Em compensação, para o São Paulo a derrota custaria muito caro: sairia de vez da briga pelo G4 e ficaria de fora da Libertadores após sete anos disputando esse torneio.
O que se viu na Arena Barueri não foi um time fazendo corpo mole contra o vice-líder. O time do São Paulo não atuou bem porque não quis. Jogou de forma medíocre novamente, deu espaços e teve dois jogadores expulsos: Xandão por cometer falta em Fred (que tropeçou segundo Rogério Ceni) e Richarlyson, por ter xingado o árbitro Heber Roberto Lopes (aliás, Richarlyson pode estar mesmo de saída do tricolor, pois o Fluminense de Muricy Ramalho fez uma oferta relativamente alta ao São Paulo e a diretoria tricolor já avisou que não fará nenhuma loucura para contar com o jogador na próxima temporada. Deus ajude que ele não fique mesmo!).
O primeiro tempo teve o placar aberto aos 35 minutos: em cobrança de escanteio, o zagueiro Gum acertou uma cabeçada forte, sem chances para Rogério Ceni.
O São Paulo empatou com gol contra de Gum, após tentativa de Lucas Gaúcho que tocou de letra.
Após igualar o placar, o São Paulo teve dois jogadores expulsos e a partida desandou de vez para o lado tricolor: levou mais três gols, de Conca (duas vezes) e Fred.
Alegria da torcida tricolor presente em Barueri. Aliás, alegria dos dois tricolores presentes, pois a cada gol do Fluminense, o torcedor do São Paulo na arquibancada comemorava e gritava: ''não é mole não, até com esse timinho o Muricy é campeão''. Ah, e quem avisava os jogadores em campo sobre o placar no Barradão no jogo Vitória e Corinthians eram os próprios torcedores, que comemoravam muito o empate dos baianos.
Com a vitória, o Fluminense reassumiu a primeira posição na tabela, com 65 pontos, uma mais que o vice-líder Corinthians. O Cruzeiro vem logo atrás com 63 pontos, após bela vitória em cima do Vasco em Sete Lagoas. Agora, o time carioca só depende de si pra ser campeão: tem confrontos diante do Palmeiras (rival do Corinthians, diga-se de passagem) em Araraquara e Guarani em casa. A torcida palmeirense, claro, fará sua parte assim como fez a torcida tricolor: os gritos de entrega vão com certeza ecoar pelo estádio.
Já o São Paulo terá de amargar a disputa da Copa do Brasil ano que vem. Que sirva de lição para a diretoria medíocre e prepotente enxergar que não são os reis do futebol, e também para os jogadores, pra ver se tomam vergonha na cara e honrem a camisa que vestem.
Sobre essa campanha, em alguns momentos eu apoei sim. Mas depois eu acordei e me lembrei que o SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE, é MUITO MAIOR DO QUE ISSO E PRECISA SIM, JOGAR COM DIGNIDADE, AMOR E RESPEITO AOS TORCEDORES QUE AMAM SEU CLUBE!
A lição de ficar fora da Libertadores 2011 com certeza entrará bem na cabeça dos jogadores que aprenderão rapidamente o que é o São Paulo, o tamanho desse clube e também o amor de sua torcida. Cobranças de um futebol mais bem jogado sempre virá e deve ser interpretado de maneira rápida e mostrado dentro de campo.

Nova idade e despedida a vista.

Jorge Wagner completou na última quarta-feira 32 anos de idade e fez de alguma forma, história no São Paulo. O meia foi contratado em 2007 e ganhou dois títulos brasileiros pelo tricolor. Foi titular no São Paulo atuando como meia e também se destacou na lateral. Ontem levou ovada e encarou o clima como sendo de felicidade e realização e também de despedida.
Negociado com o Kashiwa Reysol do Japão, Jorge se despede do Morumbi em janeiro de 2011. Disputou 208 partidas e marcou 22 gols até o momento, e disse que ficará com o coração partido quando chegar a hora da despedida.
Ontem, ao término do treinamento coletivo do São Paulo, Richarlyson puxou a fila de ovadas e os companheiros completaram com um banho de farinha. Jorge Wagner claro, levou na esportiva. O meia teve também uma comemoração dupla, afinal no mesmo dia, seu filho completou cinco anos de idade.
Parabéns Jorge Wagner, pelo ciclo no tricolor. Que seja muito feliz em seu novo clube, que sua adaptação seja rápida e que você tenha muito sucesso em sua nova trajetória.

Empate com gosto de derrota.

Desde 2005 sem perder para o Vasco, o São Paulo visitou o time carioca em São Januário precisando muito da vitória para tentar se aproximar do G4 e disputar até a última rodada, uma vaga para a Libertadores de 2011.
O tricolor veio a campo com Rogério Ceni, Jean, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Zé Vitor,Carlinhos Paraíba,Lucas e Jorge Wagner; Dagoberto e Fernandão. A grande baixa do São Paulo foi a ausência de Ricardo Oliveira e Rodrigo Souto, titulares absolutos no time de Carpegiani.
O primeiro tempo foi agitado, corrido e com boas chances de gols para ambos os lados. O Vasco é bem verdade, dominou parte da primeira etapa, porém o São Paulo conseguiu equilibrar bem.
Na segunda etapa, os dois times voltaram a campo com mais garra e vontade, porém errando uma variedade expressiva de passes. Foi apenas na metade do segundo tempo que um dos times abriu o placar. Felipe deu um belo passe para Eder Luiz que driblou o zagueiro Alex Silva e soltou uma bomba no ângulo de Rogério Ceni. Um golaço que parecia jogar um balde de água fria sobre o time são-paulino. Foi apenas uma intuição.
O empate tricolor veio dos pés de um estreante: Lucas Gaúcho. O garoto foi promovido das categorias de base para o profissional, ainda quando Sérgio Baresi era interino, mas não tinha ganho sua tão sonhada chance entre os titulares. Entrou no lugar de Jorge Wagner que fez uma partida muito ruim, para marcar o gol tricolor. Jean fez bela jogada pela direita e cruzou rasteiro para o estreante marcar um golaço de letra e empatar o jogo no Rio de Janeiro.
O Vasco ainda teve uma chance de virar a partida mas Jeferson Silva sabe-se lá o que pensou na hora em que recebeu um passe maravilhoso dentro da área, e sozinho, cara a cara com Rogério Ceni, dominou a bola e não soube o que fazer com ela. Depois que a defesa tricolor conseguiu chegar para ajudar Rogério, o vascaíno resolveu chutar, mas isolou a bola. Claro que merece um bola murcha no Fantástico, e eu voto nele!
O jogo terminou empatado e para o Vasco que não quer mais nada no campeonato (não corre risco de rebaixamento e tem vaga praticamente assegurada na Sul-Americana) tanto faz como tanto fez o empate. Já para o São Paulo, foi praticamente o fim da disputa pela vaga da Libertadores. Está com 51 pontos, cinco a menos que o quarto colocado Atlético-PR que tem 56 pontos.
Os próximos compromissos do São Paulo são o vice-líder Fluminense na Arena Barueri, o Atlético-GO em Goiânia e fecha com o Atlético-MG em casa. Para os jogadores, o mesmo lenga lenga de sempre: ainda dá pra chegar, dá pra sonhar...
Já para nós torcedores, está quase na hora de jogar a toalha e assumir o fiasco que foi o time esse ano e aceitar numa boa: Copa do Brasil em 2011!

Novidades do São Paulo

O campeonato brasileiro está terminando, faltam apenas três rodadas. Três clubes brigando por título, outros por vaga na Libertadores. O São Paulo é um dos que disputa a vaga, mesmo sendo muito difícil. Com 50 pontos, está há seis do Botafogo, quarto colocado. Claro que dá pra sonhar, mas é complicado.
Amanhã o tricolor tem mais um desafio difícil pela frente: enfrentará o Vasco no Rio de Janeiro. Mas se depender de retrospectos, vai se dar bem. O São Paulo não perde desde 2005 para o time carioca e pretende manter esse tabú, principalmente por ter envolvida a disputa por uma vaga no torneio sul-americano.
Para esse jogo, o técnico Carpegiani relacionou 19 jogadores:
Rogério Ceni e Denis, DiogO, Alex Silva, Miranda, Renato Silva e XandãO, Jean, Richarlyson, Zé Vítor, Jorge Wagner, Lucas, Carlinhos Paraíba, Cleber Santana, Casemiro e Marlos, Dagoberto, Fernandão e Lucas Gaúcho.
Mas também tem 6 desfalques certos: O meia Rodrigo Souto, titular absoluto no time tricolor, Ricardo Oliveira, Bosco, Junior Cesar, Ilsinho e Fernandinho.
Com isso, Carpegiani mudará um pouco a forma de jogar do time são-paulino.
- Sem o Ricardo, muda a maneira de a equipe atuar. O time passa a ter mais posse de bola e também protejo mais o meio-campo. Vou colocar mais um homem pela esquerda, que é o Jorge Wagner e ele vai alternar de posição com o Richarlyson. Hoje é sexta-feira, não tem mais o que fazer. Poderia até colocar o Marlos, mas não há tempo hábil para isso - afirmou o treinador.
Se quiser ainda sonhar com a vaga no torneio, terá de vencer de todas as formas e torcer por alguns tropeços dos times que estão a frente.

Roubo e vergonha!

Estive no Pacaembú para acompanhar o jogo entre Corinthians e Cruzeiro pelo Brasileirão e sinceramente me envergonhei do meu estado. Fui para acompanhar meu marido. É incrível os árbitros que a CBF escala para apitar jogos tão importantes e decisivos quanto esse realizado hoje. A começar pela venda de ingressos destinada a torcida cruzeirense. Alguns torcedores chegaram ao Pacaembú para comprar ingresso as 8 horas da manhã.
Em momento algum do primeiro tempo, o Corinthians conseguiu ser superior ao Cruzeiro. Já o time mineiro teve impedimentos, faltas e até penalti (que ao meu ver foi) a seu favor e que o senhor Sandro Meira Ricci não deu. Aliás, o juíz que era considerado o melhor nesse campeonato conseguiu sujar sua imagem em apenas um lance essa noite.
O primeiro tempo teve apenas uma chance clara de perigo para o Corinthians, onde Elias chutou e Fábio fez uma grande defesa. Já o Cruzeiro atacou bastante, teve chances com Thiago Ribeiro e impedimentos inexistentes marcados que poderiam resultar em lances de perigo.
A segunda etapa não foi muito diferente. Wellington Paulista perdeu uma chance inacreditável cara a cara com Julio César. Chutou de forma displicente e errou. Em apenas um lance o Corinthians decidiu o jogo. O zagueiro cruzeirense Gil disputou a bola com Ronaldo dentro da área e o atacante corinthiano desabou. O juíz de forma equivocada marcou penalti e expulsou Gil de campo. O lance causou revolta por parte de todos os jogadores e também da torcida que em alguns momentos pediu que o time se retirasse do gramado em forma de protesto pelo penalti mal marcado. Quem resolveu atender ao pedido da torcida muito antes de ele ser feito, foi o meia Fabrício que saiu de campo e foi direto para o vestiário.
Como Ronaldo não tinha nada a ver com o assunto, cobrou bem o penalti e marcou o gol que deu a vitória e a liderança para o time corinthiano.
O que restou ao torcedor do Cruzeiro foi apenas sentir vergonha e protestar ao máximo. A diretoria do time mineiro disse que tem dinheiro colocado no campeonato para beneficiar o Corinthians e o técnico Cuca disse para o Fluminense se cuidar porque o campeonato estava estranho.
Polêmicas a parte, o Cruzeiro agora estaciona nos 60 pontos e ocupa a terceira colocação. O Corinthians é o atual líder com 63 pontos. O Fluminense que joga amanhã contra o Goiás, tem 61 pontos.

Chega de blá blá blá

O ano está acabando e com ele o Campeonato Brasileiro. Três times no topo da tabela disputam a taça de campeão: Fluminense, líder com 61 pontos, Corinthians e Cruzeiro, ambos com 60 pontos, ocupando a segunda e terceira colocação, respectivamente.
Na parte embolada da tabela, aparecem Botafogo em quarto colocado com 56 pontos, Atlético-PR em quinto colocado e Grêmio em sexto com a mesma pontuação(53), Santos e Internacional com 51 e o São Paulo... com 50 pontos.
O que nos últimos quatro anos vinha sendo motivo de alegria para a torcida são-paulina, hoje é motivo de tristeza e decepção. Em meados de 2005 há 2008, o tricolor praticamente conquistou tudo que poderia conquistar: tri da Libertadores e tri mundial, tri-hexa brasileiro, campeonato paulista... Aí veio o ano de 2009, onde o tricolor, queiram vocês ou não começou a derrapar. Não conseguiu conquistar nenhum campeonato sequer: o Paulistão nada. Libertadores, nada, Brasileirão também... O último foi disputado até o último suspiro mas não deu.
Depois de três anos seguidos conquistando tudo que podia, o São Paulo passou 2009 sem levantar uma taça sequer. Talvez nós tricolor estejamos muito mal acostumados ao ver o São Paulo conquistar tudo que disputa e ter um time competitivo mesmo não conquistando nada. Na nossa cabeça, nunca existiria crise interna, corpo mole dos jogadores, como acontece com os co-irmãos e rivais.
O ano de 2010 é pra se esquecer! O Campeonato Paulista foi um show de horror no mata-mata: perdeu as duas partidas para o Santos e foi eliminado. A Libertadores na primeira fase até que não foi tão ruim assim: conseguiu terminar em primeiro no seu grupo, que não era lá muito fácil... Aí veio o mata-mata. Convenhamos que o São Paulo não é lá o melhor time quando se trata do tal mata-mata. Pegou o Universitário do Perú e ralou pra vencer o time peruano nos penaltis. Até o Rogério Ceni perdeu. Mas na mesma partida, defendeu dois e classificou o tricolor para as quartas-de-final.
Não tão embalado assim, o São Paulo reencontrou seu algoz de 2009 pela frente. O Cruzeiro era o adversário a ser batido e vingado. Primeiro jogo no Mineirão (o São Paulo conquistou o direito de decidir todos os jogos em casa, pois foi o segundo melhor time na primeira fase, perdendo apenas para o Corinthians que teve campanha superior no seu grupo). Tricolor foi sufocado pelo time mineiro mas encontrou dois bons ataques e a eficiência de sua defesa que naquele jogo, jogou muito e com coração. Claro que Rogério Ceni pegou tudo que poderia. Os gols do São Paulo foram marcados por Dagoberto e Hernanes. Jogo de volta mais tranquilo para o São Paulo e nova vitória, de novo por 2 a 0 com gols de Hernanes e Dagoberto. Por se vingar e eliminar o Cruzeiro do torneio, a torcida são-paulina se animou e alimentou uma falsa esperança.
Veio a parada para a Copa do Mundo e isso poderia ajudar o tricolor a se preparar para as semi-finais e enfrentar outro algoz na competição: o Internacional de Porto Alegre, que em 2006 derrotou o time paulista na decisão da Libertadores e conquistou o primeiro título, com atuações incontestáveis de Rafael Sóbis e Fernandão.
O que poderia ser vantagem e tempo para preparação, acabou culminando num desastre: a Copa do Mundo acabou, o jogo da Libertadores se aproximou e o São Paulo foi eliminado. Perdeu a primeira partida por 1 a 0 no Beira-Rio e venceu em casa por 2 a 1. O gol marcado pelo Inter no Morumbi foi suficiente para classificar os gaúchos para a decisão e deixar o São Paulo novamente para trás.
Depois da eliminação no torneio, restava apenas o Brasileirão para tentar salvar o ano. Mas também foi um desastre: perdeu jogos importantes em casa (Goiás, Avaí, Botafogo, Corinthians), empatou demais em casa também (Grêmio Prudente, Vasco, Cruzeiro) e por aí vai. Fora de casa fez campanha não tão regular assim.
Hoje se encontra em nono colocado na tabela de classificação e vê a Libertadores muito distante. Parece que depois de sete anos seguidos, o São Paulo ficará de fora da disputa do torneio preferido da torcida. Porque isso aconteceu?
Diretoria pré-potente que pensa que pode tudo, jogadores sem raça e jogando do jeito que bem entendem, contratações mal sucedidas ao longo do ano...
O fato meus amigos é que o São Paulo perdeu muito tempo com o interino Baresi no comando da equipe, e precisa começar a se preparar muito rapidamente para o ano seguinte. Que comece agora a preparação, ou vamos sofrer muito ano que vem amargando jejum de títulos, que foi o marco principal de um time guerreiro e vitorioso dos últimos anos.

Quando pensamos que vai...

Não vai. Precisando vencer ontem o clássico diante do Corinthians no Morumbi, o São Paulo apresentou um futebol de time pequeno novamente e novamente foi derrotado pelo rival que assumiu a vice-liderança do Brasileirão.
O São Paulo entrou em campo com dois desfalques importantes para Carpegiani: Richarlyson e Carlinhos Paraíba. O primeiro pegou gancho por falta dura cometida no jogo contra o Santos no Morumbi e o segundo por tomar o terceiro amarelo.
O ataque foi composto por Ricardo Oliveira e Dagoberto. Fernandão atuou novamente um pouco mais recuado, como meia-atacante.
Os primeiros lances de perigo no jogo vieram do São Paulo. Ricardo Oliveira perdeu duas boas chances de abrir o marcador para o tricolor, mas desperdiçou de maneira infantil. As poucas bolas que foram (certas)chutadas contra a meta corinthiana, pararam nas defesas de Julio Cesar. Já o Corinthians arriscava alguns chutes de fora da área com Ronaldo, mas nada que pudesse surtir efeito.
Ainda no primeiro tempo Elias recebeu um belo passe na entrada da área e soltou uma bomba contra o gol de Rogério Ceni que não pode fazer nada a não ser lamentar. 1 a 0.
No final da segunda etapa, Dentinho sacramentou a vitória corinthiana no clássico, marcando o segundo gol. Com isso (pra vergonha da nação tricolor) são 11 jogos sem vitória sobre o rival. Coube até um olé dentro do Morumbi e uma piadinha de mal gosto do tipo: CPF na nota? Pra quem não sabe, o CPF é fornecido pelo cliente/freguês em determinado estabelecimento.
Como diria o grande blogueiro tricolor do Globo Esporte: CPF na nota? Não obrigado. Só usamos cartão internacional (isso com certeza os corinthianos não sabem nem o que é e muito menos irão usar um dia).
Piadas de lado, a derrota para o rival, além de render uma vergonha imensa por parte dos torcedores presentes no Morumbi, resultou na distância do G4. O Tricolor estacionou nos 50 pontos e foi ultrapassado por Grêmio e Atlético PR que venceram seus jogos e pularam para 53 pontos. O Botafogo que é atualmente o quarto colocado, tem 55 pontos, 5 a mais que o São Paulo. Com isso, ficará (ainda mais)complicado de o tricolor sonhar com a Libertadores.

Com belo futebol apresentado, São Paulo aumenta o jejum dos cruzeirenses, que não vencem o tricolor desde 2004 no Brasileirão.

Um dos jogos mais aguardados da rodada. De um lado, um time lutando pelo título e liderança isolada no torneio. Do outro, um time que não entregou as fichas e ainda sonha com a Libertadores. Um grande aperitivo para um grande jogo.
Cruzeiro e São Paulo entraram em campo no Parque do Sabiá em Uberlândia com apenas um propósito: a vitória. O primeiro tempo foi corrido, com marcação forte e trabalho para as duas defesas. Robert teve a chance de abrir o placar, Dagoberto teve excelente oportunidade de marcar para o São Paulo, os goleiros Fábio e Rogério Ceni trabalharam bastante. Mas não saiu do 0 a 0 na etapa inicial. O São Paulo teve aos 30 minutos, um gol anulado de Miranda, que estava impedido. O que mais marcou o primeiro tempo, que gerou polêmica, foi a entrada dura do meia Gilberto em cima do garoto Lucas. Em um carrinho para disputar a jogada, o meia cruzeirense levantou demais o pé e atingiu em cheio a canela do são-paulino que no intervalo, mostrou as marcas das travas da chuteira. Em um gesto de reconhecimento, Gilberto pediu desculpas para Lucas ao término do primeiro tempo. Segundo alguns especialistas, não houve maldade no lance, mas um cartão vermelho se fosse aplicado, não culminaria em erro de arbitragem.
Na segunda etapa, os dois times vieram com mais vontade e mais ofensivos a campo. O placar só saiu do 0 a 0 aos sete minutos. Em linda jogada, Lucas tabelou com Dagoberto que deu um toque sutil de volta para Lucas, que driblou o goleiro Fábio e marcou um lindo gol para o São Paulo. O gol tricolor deu um baque forte na equipe mineira, que se descontrolou e partiu com tudo para o ataque.
A defesa são-paulina trabalhou muito na partida mas neutralizou quase todos os ataques. Miranda e Alex Silva estavam inspirados, e Richarlyson também ajudou muito bem a compor a defesa.
O Cruzeiro atacava, atacava e nada. Em um lance no mínimo polêmico, Ricardo Oliveira e o zagueiro cruzeirense Leo, disputavam uma jogada fora da área, aproximadamente aos 30 minutos. No lance, Ricardo Oliveira se jogou na entrada da área e o juíz de forma equivocada, marcou penalti para o time paulista, o que gerou polêmica e revolta dos mineiros no Parque do Sabiá. Até mesmo Rogério Ceni se disse surpreso com a marcação de penalti, e em seu modo de ver, a falta foi fora da área.
Como não quis nem saber e garantir a vitória para o São Paulo, Rogério cobrou o penalti e converteu, marcando o sexto gol em cima do goleiro Fábio.
Com a vitória, o São Paulo aumentou o jejum do Cruzeiro em Campeonatos Brasileiros: não perde para o time celeste desde 2004.
Com 50 pontos, o tricolor ainda acredita na vaga para a Libertadores e o Cruzeiro com essa derrota, foi ultrapassado pelo Corinthians, que tem melhor saldo de gols. Os mineiros agora, ocupam a terceira posição na tabela de classificação.

Próximos jogos do São Paulo:

São Paulo x Corinthians em São Paulo;
Vasco x São Paulo no Rio;
São Paulo x Fluminense em São Paulo;
Atlético-GO x São Paulo em Goiânia;
São Paulo x Atlético-MG em São Paulo.

Próximos jogos do Cruzeiro:

Cruzeiro x Vitória na Bahia;
Cruzeiro x Corinthians em São Paulo;
Cruzeiro x Vasco em Minas;
Cruzeiro x Flamengo no Rio;
Cruzeiro x Palmeiras em Minas;