Amor e dor.

Caros amigos tricolores, há tempos venho questionando o péssimo futebol apresentado pelo São Paulo. Falta de raça, amor a camisa e afins.
Desde aquela eliminação dolorosa para o Internacional na Libertadores desse ano que venho sofrendo para postar no blog alguma notícia do tipo: o São Paulo apresentou um futebol de primeira, jogadores finalmente adquiriram raça... Raros os momentos, principalmente de raça por parte dos jogadores.
O fato é que está muito triste para nós lermos notícias do nosso tricolor. Zaga ruim, batendo cabeça... A zaga que nos últimos três anos deu aulas para os adversários e encheu os olhos do torcedor. O que no passado é o marco do São Paulo, no presente anda deixando os torcedores de cabelo em pé e inseguros.
Acho que no ano, na minha opinião claro, vi a zaga tricolor jogar muito bem apenas nos dois confrontos diante do Cruzeiro pela Libertadores. As duas vitórias por 2 a 0 resultaram em uma falsa ilusão para o torcedor que acreditava mais do que nunca, no tetra campeonato da Libertadores. Aí veio a parada para a Copa do Mundo, e não preciso nem explicar a catástrofe que viria após a competição.
O fato é que a parada para Copa do Mundo ao invés de ajudar o São Paulo a se preparar mais para as quartas-de-final da Libertadores, atrapalhou muito o entrosamento do time. No primeiro jogo, a estratégia foi a mesma adotada diante do Cruzeiro no Mineirão: defender-se e explorar os contra-ataques. Porém, mesmo a defesa estando bem em campo, o ataque nada produzia e o castigo veio através do gol do Internacional. Não restaria outra coisa a não ser abrir um pouco mais na partida de volta no Morumbi e buscar o resultado, o que não era uma tarefa tão difícil. Difícil mesmo era não tomar gol em casa.
Alex Silva marcou o gol tricolor no Morumbi... Até então, o placar estava igualado. Porém, em uma falta desnecessária de Miranda na entrada da área, D'Alessandro marcou o gol colorado que praticamente selava a classificação gaúcha para a final. Ricardo Oliveira ainda deu esperanças para a torcida marcando o segundo gol são-paulino, porém não foi suficiente. Mesmo vencendo, o São Paulo estava eliminado do torneio. Foi o que bastou a diretoria e torcida para pedir a cabeça de Ricardo Gomes. O treinador foi demitido sem conquistar um título sequer pelo clube. Aí veio o interino Sérgio Baresi. Prefiro nem comentar sobre isso.
Depois da eliminação, restou o Brasileirão... E no campeonato nacional foi um show de horror. Derrotas humilhantes EM CASA para o Goiás, que era o lanterna da competição até então, derrotas para Corinthians, Santos... Empates em casa nem se fala. O São Paulo não conseguia de forma alguma engatar uma sequencia boa de resultados. Bastou um tropeço para Sérgio voltar a treinar o time junior em Cotia.
Depois de tanto procurar eis que surge a luz no fim do túnel: Depois de 11 anos da primeira passagem como treinador do São Paulo (em 1999, que diga-se de passagem não foi das melhores), Carpegiani deixou o comando do embalado Atlético-PR e assumiu o tricolor.
A estréia foi boa: 3 vitórias em 3 jogos. Aí veio o calor de Fortaleza e a ótima defesa do Ceará (nos últimos anos, a ótima defesa era do São Paulo)... Os 2 a 0 sofridos na rodada passada custaram mais uma vez a distância por uma vaga no G4, ou melhor dizendo, na Libertadores.
Com tanta catástrofe em 2010, só nos resta aceitar o que está acontecendo: time sem raça, diretoria atrapalhada... Esperamos anos melhores pela frente. Assim seja...

Calor e Ceará: derrota do São Paulo mas confiança é a última rodada.at

Desde que Carpegiani voltou ao Morumbi, o torcedor tricolor voltou a sorrir. Nos últimos jogos, vitórias importantes e a volta do único sonho no ano: disputar a Taça Libertadores da América pelo oitavo ano seguido.
O São Paulo visitou o Ceará no Castelão sob forte calor e encontrou dificuldades. Logo no início do jogo, a defesa são-paulina bobeou e Magno Alves fez 1 a 0 para os cearenses. Ainda no primeiro tempo, em um lance mal afastado por Carlinhos Paraíba, a bola sobrou para Diego Sacomã marcar o segundo gol (e um golaço, diga-se de passagem). Com a derrota, o tricolor se distanciou ainda mais do G-4 e viu o sonho de Libertadores um pouco mais distante. Mas como bons são-paulinos que somos, não vamos NUNCA jogar a toalha. Foi assim em 2008, quando conquistamos o tri-hexa brasileiro que parecia impossível e será dessa mesma forma, com a mesma fé que nos une, que lutaremos ATÉ O FIM por essa vaga.

Dagoberto brilha e São Paulo vence clássico emocionante no Morumbi.

São Paulo e Santos fizeram na noite deste domingo um clássico digno de final de campeonato. O time tricolor vinha em crescente no campeonato e o Santos lutando pelo título. Em comum no jogo de hoje, apenas a necessidade de vencer.
A escalação de ambas as equipes foi extremamente ofensiva. Quem marcou no início do jogo foi o Santos. Em chute cruzado, Rogério Ceni falhou, espalmou a bola para o meio da área e Alan Patrick aproveitou o rebote para marcar o gol santista. Três minutos depois, as estrela de Dagoberto começou a brilhar. Em bela assistência de Ricardo Oliveira, o atacante marcou de cabeça e empatou a partida. Minutos depois, Dagoberto aproveitou outra assistência de Ricardo Oliveira e falha da defesa santista para virar o jogo. O terceiro gol saiu ainda no primeiro tempo, e adivinha quem marcou? Dagoberto. Em linda jogada, o atacante entortou Roberto Brum e na hora de chutar foi prensado por Pará que desviou para o gol. Era para ser o terceiro gol do atacante, porém, foi dado para o lateral Pará (contra).
A resposta santista veio como um raio. Em linda jogada de Pará, o lateral cruzou na medida para Zé Eduardo marcar o segundo gol santista. E o primeiro tempo acabou com cinco gols.
No segundo tempo o São Paulo substituiu Lucas que se machucou por Renato Silva. Aos 12 minutos de jogo, Richarlyson deu uma entrada desnecessária em Zé Eduardo e foi expulso. O jogo seguia com os dois times procurando o gol quando Alex Silva protegeu uma jogada na área com o braço e Neymar desabou. Na interpretação do árbitro, penalti. O próprio Neymar cobrou sem chances para Rogério Ceni e marcou o gol de empate. Após sofrer o gol de empate, o São Paulo recuou um pouco mas ainda explorava os contra-ataques. Teve bola na trave, defesa do goleiro santista e nos acréscimos Jean fez a alegria da torcida são-paulina no Morumbi. Após cruzamento de Marlos, Ricardo Oliveira cabeceou para o gol, o goleiro santista rebateu e o oportunista Jean marcou o gol da vitória tricolor no clássico.
Com a vitória, o São Paulo subiu uma posição e está em nono lugar na classificação, com 44 pontos seis a menos que o Corinthians que ocupa a terceira colocação. Já o Santos, ocupa o quarto lugar.

Alívio para os são-paulinos.

A estréia de Carpegiani no comando do Tricolor Paulista não poderia ser melhor. Na noite desta quarta-feira em Barueri, o São Paulo bateu o Vitória por 2 a 0 jogando muita bola, como há muito tempo não viamos.
Assim como Baresi, Carpegiani gosta muito de utilizar garotos vindos da base. Em campo, alguns formados em Cotia deram um show de bola: o lateral-esquerdo Diogo, o volante Casemiro, o meia Lucas e o atacante Lucas Gaúcho (que entrou apenas no segundo tempo). As laterais foram dominadas por Jean e Diogo que avançaram e levaram perigo a defesa baiana.
O ataque composto por Dagoberto e Fernandinho também atuou com muita vontade e disposição. Foram deles os dois gols marcados na partida. Casemiro deu um belo passe para Jean cruzar na medida para Dagoberto empurrar para as redes. No segundo gol, Fernandinho se livrou dos marcadores, driblou o goleiro Lee e marcou um belíssimo gol. Foi nesse estádio inclusive, que Fernandinho brilhou em sua estréia com a camisa são-paulina: marcou quatro gols em uma única partida, diante do Monte Azul pelo campeonato paulista desse ano.
O meio campo tricolor também foi muito bem na partida. Casemiro, Lucas e Rodrigo Souto jogaram como nunca, desarmando e dando passes.
Depois de muito tempo, a torcida tricolor voltou a sorrir. E espera sorrir ainda mais no sábado, onde joga contra o Grêmio Prudente, lanterna da competição, em Presidente Prudente. Se depender de Carpegiani, a vitória vem com toda certeza.

Parabéns Morumbi!

No dia 2 de outubro de 1960 era inaugurado o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, mais conhecido como Morumbi. Casa do São Paulo Futebol Clube, o estádio é o bem mais precioso tanto para diretoria quanto para a torcida.
Para quem não se recorda, o jogo que inaugurou o estádio foi São Paulo x Sporting Lisboa. Na ocasião, o time tricolor venceu por 1 a 0 com gol anotado por Arnaldo Poffo Garcia, o Peixinho.
Com capacidade atual de 80.000 pagantes, o Morumbi é considerado o melhor estádio particular do Brasil. Situado em uma das regiões mais nobres da Capital Paulista, em sua volta encontram-se shoppings, hotéis etc.
Já foi palco de muitas alegrias para o São Paulo e também de muitas decepções. O estádio viu o tri campeonato da Libertadores, viu vários campeonatos Paulistas e também Brasileiro. Como decepção, cito aquela final da Libertadores de 1994, que seria o tri seguido conquistado pelo tricolor paulista. Na ocasião, o São Paulo perdeu o título nos penaltis para o Velez Sarsfield da Argentina.
Em compensação, assistiu de perto a tão sonhada conquista do tri após 14 anos sem vencer o torneio. Naquele jogo da final de 2005, o tricolor atropelou o Atlético-PR por 4 a 0 e levantou a taça da Libertadores da América, que por sinal é o campeonato preferido da torcida são-paulina.
Em fim, mesmo com o time derrapando no Brasileirão desse ano, onde ocupa atualmente a décima primeira colocação, o dia 2 de outubro foi motivo de muita festa para todos os ilustres são-paulinos. O maior monumento que o São Paulo possui completou 50 anos de vida e muitas alegrias. Segundo Juvenal Juvencio, o Morumbi é considerado a Casa Sacrosanta do tricolor.
Parabéns Cícero Pompeu de Toledo, Morumbi, pelos seus 50 anos de vida, com tristezas sim, mas com mais alegrias! Sem dúvida alguma, é a segunda casa dos são-paulinos!